quarta-feira, 26 de março de 2008


Poxa, como eu reclamo. Que mulherzinha!
Eu leio e releio esse blog. O que me resta?
Rir!
Meu ... queria ter esse bom humor todo dia.
Eu durmo como um anjo a hora que quero. Acordo com o sol e uma brisa deliciosa da manhã, que antes de acariciar minha pele, desliza entre as folhas das árvores majestosas do meu lindo jardim. Ahhhh, fala serio!!!
Rir.
Chega de rir da minha, vou rir da desgraça alheia.
Rachar o bico.
É, não adianta ter pena, se não perde a graça.
Sem essa de que quem ri por último ri melhor.
Se basear na desgraça dos outros pra enxergar que você não é tão abominável assim, num vale, mas ocorre. Hahahaha!
A vida não dá mole pra ninguém no fim das contas. Resta-me rir enquanto tenho dentes...Sabe lá quando ficarei banguela.

quinta-feira, 13 de março de 2008


Se eu não gosto de você, diga-me uma coisa...
Porque eu lhe trataria bem e daria ouvidos?
Ser diplomática?
Isso é coisa de quem negocia.
Eu não preciso negociar minha amizade com ninguém.
Se eu não gosto de você, você vai saber, por mim!
Tratar bem quem não se gosta é enganar.
Se você engana, um dia será enganado.
É a mesma coisa que cuspir pra cima...
O que eu faço é dar corda... Mas isso já não é problema meu.
É problema de quem se enforca.






< Ilustração de Julien Alday >

quarta-feira, 12 de março de 2008


A gente vive num mundo cheio de concorrências, cheio de pessoas egoístas.
Quem é mais fraco, ou mais forte?
Quem inveja só vê defeitos, já percebeu?
Inveja, no fundo, é pra quem não tem competência.
Viver sem comparação é um dom, fala serio!




* Ilustrações da CandyKiller *

segunda-feira, 10 de março de 2008


nem parece que o que aconteceu repercutiu demais pra mim
nem parece que minhas lágrimas tiveram fim
nem parece que eu chorei
nem parece que eu quis chorar

Mombojó
< Arte da Stina >

quinta-feira, 6 de março de 2008

Minha mãe escreveu pra mim.

Mente inquietA

Ser diferente
Ser o centro das atenções
Ser a alegria da turma
Ser a própria explosão
Isto é viver...
É exaustão e prazer
É um vibrar de emoções
É ultrapassar limites
É não recusar convites
É alimentar a inquietação
É um mundo de euforia...
É uma certa magia...
É festa...É fascinação.

Mas na contra-mão do tempo
Eis que chega o teu oposto
Num segundo perde-se o gosto
E tudo vira solidão
Tudo fica muito frio
Gerando um enorme vazio
Labirintos de um porão.

Mais um degrau de descida
Percebe-se não ver saída
Podendo esta ser a morte
Ou talvez com muita sorte
Uma inversão no processo
Aquietar a mente com versos
Se fosse isso possível...
Todo o amor eu daria
E fim nisso eu poria
E te veria em liberdade
Seus lábios sempre sorrindo
No mundo você agindo
Sem bipolaridade.


Marina Mayer



Tanto tempo que eu adoro essa historinha.
Só agora que postei ... Tudo tem sua hora ... né?

* Tara *

terça-feira, 4 de março de 2008


Eu sempre fui muito medrosa.
Já me chamaram de corajosa, mas eu mesmo não boto essa fé.
A incerteza. Esta sim apavora minha vida.
Coragem tinha que vir em cápsulas. Não para o medo da dor física, mas a moral.
A dor moral acaba com qualquer um.
Quanto mais dor você sente, mas a coragem passa longe.
Mas quem tem coragem não sente medo?
Como é possível?
O medo não é uma constante?
Qualquer pessoa sente dor. Se existe dor, existe medo.
Não é possível que o medo não seja uma constante.
Recapitulando, eu falo de dor moral.

Coelhinho da A+R Store


passages for lost clouds