domingo, 29 de janeiro de 2006

sadness

Tristeza. Sabe quando alguma coisa que não depende de você nunca acontece? É desanimador. Alguém que não muda, alguém que não toma uma decisão, alguém que finge de cego, alguém que não se importa. Alguém é um ser que sempre estará presente e sempre fará parte de nossas vidas. Sociedade, né?
Cansa esperar e ter esperança. Quando penso em como seria bom, sinto um vazio e fico triste, na certeza que o sonho vai demorar ou talvez nunca aconteça.
Triste.

já tava demorando

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

tocar

Minha mãe tem 15 pontos no pé. Droga! Surgiu um nódulo, coisa assim, e ela foi tirar.
Odeio ir ao hospital. Odeio corredor de hospital. Odeio recepção de hospital.
Ela está otima, obriga.
Bom, depois desse susto eu só penso numa coisa – tocar!
Até final do mês eu toco em algum lugar. Certeza!
Estou com tanta coisa nova, que dá até uma alegria.
Amanhã eu vou no Valentino! Quer me ver, eu to lá as 22:30!
Vamos?
Beijos meninas ...

domingo, 22 de janeiro de 2006

crachá

Eba! Tenho meu crachá da Embratur.
Depois de tanta burocracia, fugir de guarda parques na Argentina e me fantasiar de turista, eu me sinto muito aliviada e feliz.
“Você merece!” foi o que minha mãe disse!
Pelo menos isso, né?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

pá pum

Hoje assisti a Guerra dos Mundos. Um louco disse “Vou viver até morrer!”. Disse com vontade e depois deu uma risadinha.
Fazer o que, né?
Eu não tenho coragem de me matar. Nenhuminha. Já pensei nisso algumas vezes, depois de chegar a conclusão de que minha existencia só serve pra dar trabalho pros outros. E mais, sou covarde tambem por não ter coragem.
Sou covarde por não ter coragem de me matar ou por ter coragem?
Um dia a morte vem mesmo, né? Alguns vão chorar, outros vão rir. Alguns não terão mais peso nas costas, outros se sentirão culpados. Mas a partir do momento que eu for embora, eu fui e já era. Mas quando?
Porque me preocupar tanto se eu vou morrer logo depois de desligar o computador e descer as escadas pra tomar banho?
Não, não quero saber quando vou morrer. Credo, gente!
Prefiro viver nessa angustia da luz se apagar de repente.
Pá! Pum! E já era ...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

nenem

Que calor do caramba!
Meu bronzeado de caminhoneira está lindo. E não existe “caminhoneira” no dicionário do Word, só caminhoneiro. Que bosta, hein?
Quando eu tomo consciência de como é difícil viver, eu acabo pensando no meu neném, que não sei se vai nascer.
Bom, ter ou não ter?
Será esse desejo um capricho meu? Será que vale a pena colocar algum no mundo pra se apaixonar? Procurar emprego? Passar no vestibular? Virar Hippie? Fugir de casa? Ver tv? Viciar na internet?
Será que eu não quero um neném pra prolongar minha existência e ter a chance de ter sucesso no que fracassei?
Eu sonho em ficar grávida. Aquele barrigão, óleo de amêndoas. Engraçado, não quero as dores, tonturas e desejos. Isso não.
Quero alguém pra me amar. E se não me amar?
Quero alguém que dependa de mim. E se não?
Quero alguém que tenha alguma coisa minha. Meu nariz, minha boca, minha cor, o que for.
E se não tiver naaaaaaaada a ver?
“E se não?”, eu vou amar igual e vou esquecer tudo. Vou amar como nunca amei. Corro o risco de ficar cega.
Já que não está na hora, pra que me descabelar?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

choo choo

Esses últimos sete dias foram foda. A última semana. Fiquei sabendo que o pai de uma super amiga faleceu. Um pia que eu conheci indo pra São Paulo ver o Sonic youth, foi pro céu. Ele era lindo, querido, engraçado. Neto, não vou esquecer o dia inteiro que passamos juntos e suas historias longas.
Essa semana de trabalho. Correndo. De um lado pro outro, no desejo de ver alguem querido pela trilha. Sol, a pele queimando. To preta, beijo, calor. Essa ultima semana marcou. Uma das primeiras semanas de 2006. Muita sorte, tudo de bom. Pouca sorte, muita vontade de viver.
Amigos que amo muito. Fabiano e Julia.
Artic Monkeys é muito bom!
Não sinto falta de nada. A falta que sinto é de estar bem comigo. Estou ótima. obrigada.

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My baby wants to drive the train
But don't you let her, don't you let her touch the tracks
I said my baby wants to drive the train
Well all aboard yeah, and don't forget to mind the gap
Don't you let her, don't you know
She's sick and tired of
Being in the background, the passenger
Let her drive the train, oh!

Choo Choo!
Why don't you let her drive the train?
Choo Choo!
Why don't you let her drive the train, yeah

She's setting off from platform four
Make your way down, we'll shut the door bout quarter to five
I said she's setting off from platform four
And they've decided that they're gonna let her drive

Don't you let her, don't you know
She's sick and tired of
Being in the background, the passenger
Let her drive the train, oh!

Choo Choo!
Why don't you let her drive the train, oh...
Choo Choo!
Why don't you let her drive my train, yeah

Choo Choo!
Choo Choo!
Choo Choo!
Choo Choo!