quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

É a segunda vez que começo a me despedir. E dessa vez vai dar certo.
Esse blog foi muito importante pra mim. Ele ainda é, mas eu sinto que ele já está morto, faz um tempinho.
Fico triste de não conseguir mais escrever tudo o que vem a minha cabeça. Não sei o que aconteceu.
Como último post não poderia deixar de dar "Tchau, Blog!".
Você sempre estará no meu coração!
=*
Me despeço com uma ilustração de uma das minhas artistas favoritas.

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Esperava por algo incrível, um boa historia, noticia, o que fosse, para voltar a escrever. Talvez inspiração, mas esta num aparece a um bom tempo.
Hoje é o primeiro dia, desde que minha filha Luiza nasceu, que ela não chora.
Ela não chorou hoje!
Daqui alguns dias ela completa 4 meses.
Hoje especialmente eu posso dizer que ela é um bebê bem bonzinho. Hahahaha!
Eu fui boazinha, minha mãe disse. O Fred também foi.
Ultimamente, digo, desde que ela nasceu, tenho pensado muito mais do que o normal e também me sinto capaz de coisas antes impossíveis.
Complicado escrever tudo o que passei e o que espero passar neste post.
Mas aqui começa, mais uma vez, o que não teve fim.
Beijos a todos!

terça-feira, 7 de abril de 2009


Hoje a Luiza completa 1 mês!
Ela está mais linda, gordinha e esperta a cada dia que passa!
Estamos muito felizes!!!

Cada situação eu tenho passado ... não vejo a hora de ter internet e tempo para contar...
=*

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Saber não vale de nada quando não se sabe agir.



Sinto-me péssima por me sentir incapaz de algumas atitudes mais adultas e racionais, quando muito necessário.
Ser adulta e racional assistindo TV é facil. Amenizar, acalmar, ajeitar, colocar as coisas em seus lugares e tomar a decisão mais certa nos momentos tensos é que é difícil.
Queria 1 min de compreensão. Ser ouvida sem interrupção.



Blog:.
De todos os posts, acredito que comecei cerca de 40% aos prantos, sem enxergar as teclas, como hoje. Lá pela 100ª palavra eu melhoro. Algumas vezes eu nem posto o que escrevo, por vergonha ou medo de parecer muito sensível... Um desabafo.

Psicólogos e Psiquiatras:.
Nunca me dei bem com ambos. Por um momento, entre uma sessão e outra, eu percebo que estou conversando com um ser humano, com defeitos, traumas, preconceitos, etc. Quando isso ocorre eu perco totalmente o respeito. É incrível!

Amigos:.
No exato momento não tenho ninguém muito presente. Alguém para ligar, conversar ... Distrair, ver o lado menos negativo da vida.
Amigo? Amiga? Não... não agora. Talvez quando eu não precisar.

Falam para eu não ficar triste, porque a Luiza sente.
Por que ninguém nunca me diz como fazer isso?
Já me falaram que é falta de Deus, fase, doença mental, aura azul, tudo... Menos uma solução.

Nessas horas, quando não vejo uma saída e me sinto bem perdida, deparo-me com uma certa verdade. A Espera.
Esperar compreensão, esperar ser valorizado, esperar um carinho, esperar alguém, um bebê, uma ligação. Essa aflição doi demais.
Sempre procuro me policiar, para não esperar nada de ninguém. Só quando fico triste e me sinto sozinha percebo que vacilei comigo mesma. Dormi no ponto e sonhei.

: Ilustração de MKT4 :

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009



"O tempo passa. O tempo voa."
Continuo numa boazinha, cultivando a paciência do oitavo mês de gestação.
Esse retiro me deixou um pouco amarga.
Minha vida atualmente não tem 80% a ver com a vida de 8 meses atrás. Uma vida perdida, sem base, cheia de diversão.
Já fui muito capaz de me divertir sozinha e agora sinto alguma dificuldade com isso. Sempre procuro constatar que a culpa é minha, não exatamente sobre isso, mas sobre tudo o que acontece ao meu redor.
Até agora engordei 9,5kg, não me sinto muito mal com isso, mas não vejo a hora de poder me movimentar livremente, ir e vir, subir e descer ... Sei que estou toda limitada e como passo muito tempo sozinha começo a não me sentir muito ótima.
Nunca gostei de almoçar, lanchar ou jantar sozinha. Eu gosto de ter alguém me vendo usando os talheres, mesmo que não me acompanhe.
... Que carência...



Essas pequenas coisas se acumulam, junto a ansiedade de ter a Luiza comigo, e os dias se tornam dificeis.
A chegada da Luiza, trará um enorme alivio físico, fará das minhas tarefas algo motivado e não obrigatorio. É isso que eu quero.
Cultivar o vazio de fazer as coisas por fazer, por necessidade ou obrigação, foi algo que eu literalmente fugi minha vida toda, e hoje ela se parece muito com isso.
Essa situação me perceguiu por muito tempo, me deu rasteiras, mesmo na velocidade de uma tartaruga. Hoje eu me movimento como uma lesma, e essa realidade magoa.



Minha sorte, e as vezes o que me faz sorrir, é saber que eu sou muito capaz de mudar o meu mundo, de uma hora pra outra. Pra melhor, ou pior ...
Nesse momento de crise o melhor é esperar. É uma fase,né?
Mais uma!

# Ilustração de Béatrice Billard #

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo!
2009
... Eeeelaiá!

As únicas coisas que passam pela minha cabeça quando escuto “Dois mil e nove” é Luiza e Fred. Vem a minha mente como um carimbo gigante. “Pof!”.
Este ano me tornarei mãe. Ai, chega me dar uma coisa.
Eu sempre, sempre, sempre sonhei em ser mãe. Uma loucura, uma necessidade, curiosidade, ansiedade... Tudo misturado.
Não fiz nenhuma lista de objetivos e metas. Não... Ainda não.
Daqui umas 7 ou 8 semanas me sentirei mais a vontade para pensar nessas coisas. Preciso ver o rosto da Luiza e preciso que ela veja o meu. Nada de planos até que isso ocorra.
Quero o Fred cada dia mais.
Outro dia admiti que nunca fui de ninguém. Foi meio difícil ver isso, mas é verdade. Por mais que eu já tenha amado e desejado outras pessoas, com o Fred é diferente.
Muito diferente!
Tento controlar essa força que existe dentro de mim, para que tudo seja perfeito e calmo. Já chorei muito e não me canso de me esforçar para que fiquemos juntos por muitos e muitos anos!
É o amor, hum?
Quem diria...

(Ilustração de Ken Wong)

Bah! Eu achei 2008 um ano doido.
Presenciei coisas de novela mesmo.
Paixões, ódio, vingança, casamentos, mortes, festas, glamour... De tudo mesmo.
Eu tomei decisões muito dolorosas e muito fortes.
Passei metade do ano passado grávida, o que me fará lembrar deste ano pra sempre, com muitos detalhes. Estou ainda tão abalada por esse último ano que não consigo ter uma opinião sobre ele. Um pouco indescritível.
Na verdade CENSURADO!

?Pintura de Marion Peck?
Feliz Natal!

Pela primeira vez na vida eu montei uma árvore de Natal. Sozinha, quero dizer.
Já montei algumas com minha mãe, mas nunca para a minha própria casa. Eu demorei um pouco para fazer. Na verdade não me sentia muito a vontade com a situação, mas ao mesmo tempo me sentia bem prolongando a tradição. Senti-me bem vendo os presentes aos pés da arvorezinha e também senti que a Luiza iria gostar.



Fui para Minas Gerais! Fiquei muito feliz por ter entrado no estado pela primeira vez. Parece bobo, né? Mas eu piro nessas coisas.
Passamos a noite de Natal e mais 5 dias em Itajubá, uma cidadezinha pequena, cheia de parentes do Fred. Senti bastante vergonha, pois no Natal anterior eu e o Fred nem estávamos namorando direito e neste eu estava lá, super grávida, ganhando presentes e beijos de todo mundo. Imagina!
Choveu o tempo todo e passamos nosso tempo dormindo e comendo. No último dia fomos a uma cachoeira acessível. Linda a acessível. Nada melhor!

^ Ilustração de Sam Weber ^