sábado, 5 de maio de 2007

Alexandre: Pode ser levada a sério uma pessoa que encontra facilmente um parafuso, cinza, no asfalto cinzento de uma rua inóspita, apesar do breu da madrugada? Estaria à procura de reposição? À primeira vista, sim. Ledo engano. Poucas noites ao lado da pessoa comprovam o oposto. Essa menina Demais tem é parafusos. Vários. Dezenas. Centenas. Do contrário, como explicar tanta gargalhada gratuita, tanto mistério, tão bom gosto musical, tanta artimanha nas caras e bocas em 45º, tanta adrenalina, tanto desbunde, irreverência, desapego, tanta insanidade, lucidez, tanta criatividade, etcetera e tal? Deve ter alguns “gigas” de pinos para tanto... tantos extremos, tanta extremidade. Mas... na real? Pior quando assume a forma de um. Não deixa rastro. Já a vi transformada num, era pontiagudo e imantado. Magnetizado. Torça pro lado positivo acertar primeiro porque a outra ponta também é venal, mesmo sendo ela cabeçuda. Dependendo onde pega, já era... jaz. (13/07/2006)

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