quinta-feira, 19 de maio de 2005

Bosta!

Quando eu era pequena e ganhava um brinquedo, ficava tão apaixonada que brincava dia e noite, levava pro colégio escondido e também levava pro balé, pro sapateado, pro jazz e pro piano. Todo mundo via, brincava e normalmente quebrava.
Meu irmão, Rodrigo, ficava tão feliz que dormia com o tal brinquedo. Mesmo sendo um carrinho com controle remoto nada confortável.

Sinto-me igual agora com a câmera. Estou tão feliz tirando fotos de tudo. Parece que nunca tinha visto uma. E “ai” de quem marcasse com a câmera perto de mim. Eu catava e tirava milhares de fotos e acabava com a bateria dos outros. Hahahahaha! Pra felicidade de muita gente eu tenho a minha agora, mas a errada! Era pra ser webcam também e não é!
Fui no Paraguai ontem, o que é totalmente desgastante (sofro muito pelos meus amigos que trabalham lá) e comprei a câmera errada. Acontece! Mas o pior de tudo é ouvir. E quando a minha mãe fala, o meu mundo acaba. Toda a felicidade, a paciência, a esperança e a vontade de viver somem. Eu fico tão alucinada e nervosa quando a minha mãe reclama que tenho vontade de sumir. Catar um barco e descer o rio. Ir pra SP, pro Rio, conhecer o Acre!
Será que só eu sou assim? Pra mim é tão apavorante ver a minha mãe descontente que eu acredito ser o ser mais impotente e incompetente do mundo.Tudo bem! Chega!
Antes de ontem andando pelo centro o Tal do Abuzadinho lá lo Brazuka disse que ontem teria Lipstick e mais algumas coisas. Dez é meia eu, a Aninha, a Daia e até a Mireille que veio de longe, estávamos lá na frente, olhando o bar fechado. Fomos pro bar que fica na esquina de cima da UDC tomar cerveja e eu sempre com sorte tomei um banho de cerveja, dado pela Ana (Obrigado ai, amiga!).
Sofri de falta, fiz uma ligação escabrosa e voltei pra casa pra ouvir da minha mãe. Pisar na bosta é fichinha perto de ontem.

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